SAÚDE - COM A CHEGADA DO VERÃO ELES REAPARECEM
Combate ao Aedes Aegypti: prevenção e controle da Dengue, Chikungunya e Zika
Combate ao Aedes Aegypti
O Ministério da Saúde convoca a população brasileira a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré, o Aedes Aegypti.
O período do verão é o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, por causa das chuvas, e consequentemente é a época de maior risco de infecção por essas doenças. No entanto, a recomendação é não descuidar nenhum dia do ano e manter todas as posturas possíveis em ação para prevenir focos em qualquer época do ano.
Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Essa é a única forma de prevenção. Faça a sua parte.
DENUNCIE FOCOS DO MOSQUITO AEDES AEGYPTI:
Quando o foco do mosquito Aedes Aegypti é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores ou pela população, como em terrenos baldios ou lixos acumulados na rua, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada para remover os possíveis focos/criadouros. Faça sua parte!
Dicas para combater o Aedes Aegypti
Os repelentes e inseticidas podem ser adotados na prevenção a doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, desde que sejam registrados na Anvisa e os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos obedecidas. Aplicados diretamente na pele, os repelentes de uso tópico pode ser usados em gestantes e crianças maiores de dois anos.
Além do DEET, principio ativo mais recorrente em repelentes no Brasil, são utilizadas em cosméticos as substâncias Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR 3535), além de óleos essenciais, como Citronela. Embora não tenham sido encontrados estudos de segurança realizados em gestantes, estes ingredientes são reconhecidamente seguros para uso em produtos cosméticos conforme regulamentação de ingredientes cosméticos.
Os inseticidas, usados para matar mosquitos adultos (spray ou aerossol), e repelentes ambientais, usados para afastar os mosquitos (encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos), também podem ser adotados no combate ao mosquito aedes aegypti, desde que registrados na Anvisa e sejam obedecidos todos os cuidados e precauções descritas nos rótulos dos produtos.
Os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba e óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa, até o momento. Portanto, todos os produtos anunciados como “naturais”, comumente comercializados como velas, odorizantes de ambientes, limpadores e os incensos, que indicam propriedades repelentes de insetos, não estão aprovados pela ANVISA e não possuem eficácia comprovada.
CUIDADOS NO USO DE REPELENTES E INSETICIDAS NO COMBATE AO AEDES AEGYPTI
Repelentes de uso tópico devem ser aplicados nas áreas expostas do corpo e por cima da roupa.
A reaplicação deve ser realizada de acordo com indicação de cada fabricante.
Para aplicação da forma spray no rosto ou em crianças, o ideal é aplicar primeiro na mão e depois espalhar no corpo, lembrando sempre de lavar as mãos com água e sabão depois da aplicação.
Em caso de contato com os olhos, é importante lavar imediatamente a área com água corrente.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto dos seres humanos. Com hábitos diurnos, o mosquito (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, para se reproduzir. A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água e distribuídos por diversos criadouros.
Por isso, união, estados, municípios e principalmente a sociedade devem trabalhar juntos para a eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti. A orientação é para que toda família determine o sábado como dia de combate aos focos do Aedes. Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa, fazendo toda a higiene e limpeza necessárias, e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti.
São medidas bem simples, mas que ajudam a prevenir várias doenças.
- Tampe os tonéis e caixa d’água.
- Mantenha as calhas sempre limpas.
- Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
- Mantenha lixeiras bem tampadas.
- Deixe ralos limpos e com aplicação de tela.
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia.
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais.
- Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.
- Saiba como deixar sua casa livre do mosquito da dengue (aedes aegypti)
Como eliminar os focos do mosquito aedes aegypti?
Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha.
Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.
Como efetuar a limpeza de objetos usados para armazenamento de água no combate ao aedes aegypti?
Tampar e lavar reservatórios de água são ações importantes para o combate ao Aedes aegypti. A limpeza deve ser periódica com água, bucha e sabão.
Ao acabar a água do reservatório, é necessário fazer uma nova lavagem nos recipientes e guardá-los de cabeça para baixo. Esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco.
Recomendações de utilização da água sanitária no combate ao aedes aegypti
A agua sanitária também poder ser utilizada no combate às larvas do mosquito da dengue (aedes aegypti), mas é importante lembrar que ela NÃO PODE ser utilizada em recipientes usados para armazenamento de água para consumo humano e de animais.
Extraído site saude.gov.br
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